A terapia integrativa em dependências é uma abordagem terapêutica que combina diferentes abordagens e técnicas para tratar problemas de adições. A ideia principal é que nenhuma terapia, aplicada de forma isolada, é eficaz para todas as pessoas com dependências e a melhor opção é sempre utilizar uma abordagem personalizada, adaptada às necessidades individuais do paciente.
“Uma abordagem integrativa deve permitir oferecer ao paciente um leque mais amplo de técnicas e abordagens que possam ser melhor ajustadas à sua situação e dificuldades”.
O modelo integrativo de psicoterapia usado em dependências baseia-se na ideia de que as dependências são um problema multifatorial, com múltiplas causas e consequências. Portanto, é importante abordar os fatores psicológicos, sociais e familiares que contribuem para a manutenção da adição.
A terapia integrativa para dependência pode incluir uma variedade de abordagens terapêuticas, como terapia cognitivo-comportamental, terapia psicodinâmica, terapia de grupo, terapia ocupacional e terapia de suporte. Podem também incluir técnicas como meditação e relaxamento, terapia ocupacional, yoga, mindfulness, terapia EMDR ou Neurofeedback.
As abordagens psicoterapêuticas que apresentam maior evidência científica no tratamento de dependências são as terapias de orientação psicodinâmica e as terapias cognitivo-comportamentais.
A terapia psicodinâmica é uma abordagem terapêutica que enfoca os conflitos inconscientes e internos que podem contribuir para a produção de sintomas na adição. O objetivo da terapia psicodinâmica é ajudar as pessoas a compreender as razões mais profundas por trás do seu comportamento aditivo e a desenvolver um sentido de autocompreensão e autocontrolo.
Outro modelo amplamente utilizado é a terapia cognitivo-comportamental. A TCC concentra-se em identificar e mudar os pensamentos e comportamentos que contribuem para a dependência. O paciente também aprende estratégias para controlar o desejo de consumir e prevenir recaídas.
O que tem menos apoio científico são abordagens como o Modelo Minnesota ou os 12 passos, que são reducionistas, não científicos e totalmente coercivos. Uma abordagem integrativa deve permitir oferecer ao paciente uma gama mais ampla de técnicas e abordagens que possam ser melhor ajustadas à sua situação e dificuldades.
Em suma, a terapia integrativa da dependência é uma abordagem terapêutica que combina diferentes abordagens e técnicas com evidências científicas para tratar dependências. Baseia-se na ideia de que as dependências são um problema multifatorial e que o melhor é utilizar uma abordagem personalizada e adaptada às necessidades individuais do paciente. Esta terapia pode incluir uma variedade de abordagens terapêuticas, técnicas e tratamentos psicológicos para abordar os fatores psicológicos, familiares e sociais do problema aditivo.
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